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Energia solar e o gigantesco desafio de abastecer os veículos elétricos.

Os veículos elétricos (EV’s) estão chegando e vêm para ficar. A maioria de nós terá pelo menos 1 nos próximos 10 anos e governos já colocam o desafio do abastecimento desses veículos em pauta (veja este artigo sobre o assunto).


Diferentemente dos veículos à combustão, os EV’s podem ser “abastecidos” na própria residência e em estacionamentos de empresas e instituições, normalmente com a chamada carga lenta, pois são necessárias horas para a recarga da bateria. Já para a chamada carga rápida ou super-rápida (cerca de 80% da capacidade da bateria em apenas 15 minutos), são necessários pontos de “abastecimento” especiais, que serão os novos postos de combustível.


No entanto, há um grande gargalo nesse processo: as limitações da infraestrutura de distribuição elétrica. Imagine um prédio com os moradores chegando ao final do dia e todos “plugando” o veículo na tomada ao mesmo tempo. A rede de distribuição não está preparada para esse cenário. Para efeito de comparação, um transformador de distribuição comum - que atende diversas residências - tem uma potência média de 150 kW, enquanto um único carregador super-rápido pode chegar a 400 kW!


No meio rural, onde as redes de distribuição tradicionais já são precárias, o problema é ainda maior, levando a soluções improvisadas, como o sistema da foto abaixo, que circulou recentemente na internet: um carregador de carro elétrico alimentado por um gerador diesel. Ela foi supostamente tirada na Índia, mas, com certeza, em breve você verá isso no Brasil.



Mas e a energia solar? Não poderia resolver esse problema?


Grandes plantas de geração (com potencial de muitas dezenas ou centenas de MW) estão a par da tarefa, mas tendem a ficar longe dos centros consumidores. Nesse caso, a modalidade de Geração Distribuída (GD), regulamentada pela resolução 482 ANEEL, é ideal. Isso porque, na modalidade GD, a geração de energia é feita próximo aos centros consumidores ou, de preferência, no próprio endereço do consumidor. Mas como, obviamente, a geração solar acontece somente durante o dia, é necessária uma associação entre geração solar e armazenamento de energia. A energia gerada durante o dia, é armazenada em bancos de bateria, podendo ser utilizada a qualquer momento sem exigir muito da rede elétrica. Mas, por enquanto as baterias ainda são bem caras, somente em alguns casos específicos apresentam viabilidade econômica.


A rede pode ser a sua bateria


Quando olhamos somente para o lado do consumidor, ou seja, o custo da energia, não há dúvida que, com as regras atuais para a GD, gerar a própria energia é altamente viável, mesmo para quem ainda não tem carro elétrico. Quem dispõe de área de cobertura em sua residência ou empresa para produzir energia elétrica solar deve considerar a implantação breve dessa forma de geração, não só para obter de imediato a redução do custo da conta de luz, mas também para acumular créditos de energia (que são válidos por 5 anos!) e para garantir a homologação do seu sistema de geração com as regras atuais, com direito adquirido nas regras de compensação onde para cada 1 kWh injetado na rede você recebe 1 kWh de crédito, ou seja, a rede elétrica funciona como sua bateria. A Recriar Energia www.recriarenergia.com.br está atenta a esse futuro muito próximo, promovendo soluções para deixar nossos clientes sempre à frente.

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